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Inovação em promover saúde deve ser simples como o ponteirinho da gasolina do seu carro

  • 7 de fev. de 2023
  • 3 min de leitura



Eu imagino, nos primórdios da indústria automobilística, uma conversa na frente da loja/garagem de carros da época entre o "customer success manager" e a pessoa no cargo de "Chief Innovation Officer", lá nos idos de 1900.

- Nossos clientes tem reclamado do cansaço e do suor nas roupas. E referem que com os cavalos eles não tinham esse problema. Fala de forma incisiva o vendedor/pós-venda/suporte.

- Como assim tem reclamado? Do nosso carro? Estão comparando nosso carro com cavalos? Aliás que história é essa de suor e cansaço?

Vendo que o engenheiro/mecânico/faz-tudo não curtiu muito a comparação, o vendedor/pós-venda/suporte, põe um pouco de serenidade na conversa.

- Veja bem, não é que estão comparando, assim comparando por comparar, mas talvez a gente poderia voltar com os cavalos na frente do carro? Sugere ingenuamente o vendedor.

O olhar do engenheiro foi fulminante mas o vendedor tenta melhorar a própria fala.

- Talvez um porta malas maior com pôneis?

- Qual é o problema? Explique direitinho.

- Quando o carro para, a primeira coisa que eles fazem é ir na frente do carro e girar aquela manivela. Demora um tempo até eles deduzirem que é o combustível que está faltando.

Nessa altura da conversa, o engenheiro começa a prestar atenção e o vendedor percebeu que de fato trouxe algo importante e continuou.

- Teve até o caso de um senhor com a namorada no carro. Ele girou tão rápido e forte a tal da manivela que está com emplastos nos ombros até hoje.

O engenheiro percebeu o problema e já usando de sua criatividade analítica emendou.

- Bom nesse caso poderíamos colocar na frente do volante, mas sem atrapalhar a visão, um suporte para um caderninho de anotações. Aí o motorista poderá fazer uma tabela com os quilômetros rodados, o tipo da estrada, quanto tempo ficou parado com o motor ligado, os litros que ele abasteceu e ir acompanhando o possível gasto do combustível.

- Aí é que os clientes vão voltar a comprar cavalos! O vendedor interfere na fala do engenheiro.

- Será? A gente poderia colocar um tipo de prancheta com esse caderninho, uma régua de cálculo, e dois lápis. De fato vamos ter que vender lápis nos postos de combustíveis. Olha que legal! Até um novo negócio, o que você acha?

Para nossa sorte, senão teríamos que usar de calculadoras no carro até hoje, o menino que lavava os carros e estava atrás dos dois ouvindo a conversa sugeriu:

- Porque vocês não põe uma janelinha pequenininha no tanque de combustível? Aí os clientes poderão ver quanto eles ainda tem para gastar.

O engenheiro e o vendedor se entreolham e logo percebem que o menino tinha resolvido todos os problemas, e o engenheiro agradeceu.

- Painel da Silva! Que idéia brilhante! Aliás, usando algumas engrenagens, molas e mangueirinhas poderíamos colocar esse indicador na frente do volante. Brilhante! Vou chamar essa área de Painel do Carro!

O vendedor vendo a epifania do engenheiro, tentou trazer a conversa para a realidade.

- Sim, mas até esse painel estar pronto, podemos colocar a janelinha no tanque de combustível? Termina o vendedor.

Uma anedota boba mas que mostra que quando vemos o ponteirinho da gasolina já calculamos quando deveremos parar no posto. Ou seja você, com a informação adequada, conseguimos organizar a nossa atuação no futuro.

Em casa, com uma balança, um aparelho de pressão, temos essas "janelinhas". Mas quem disse que as pessoas gostam de ler esses números? Saber que o “tanque está vazio” causa medo, ansiedade e frustração.

Por isso a necessidade de ferramentas tecnológicas como o Sinque que reduz o medo das pessoas em lidarem com as informações do próprio corpo. Monitorar a saúde frequentemente é o primeiro passo para um comportamento saudável.

E você? Já viu o seu ponteirinho hoje?

 
 
 

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